Ser um inventor é muito difícil, ainda mais aqui no Brasil. Esse desabafo foi feito pelo inventor Paulo Gannam Então, perguntamos pelo Quora qual a maior dificuldade que os inventores têm para tornar suas ideias realidade [link]. Confira as melhores respostas.
 Paulo Gannam é inventor em início de carreira. Faz cerca de 3 anos que vem  apresentando projetos a empresas, sobretudo pelas redes sociais voltadas  para negócios. Somente assim, ele tem acesso aos profissionais dos  departamentos competentes das empresas, de modo a poder buscar um  estreitamento de relações comerciais. Ser inventor no Brasil, segundo  ele, tem muitos entraves, por 3 razões básicas:
1. Não existe nenhum programa que apoie de fato o inventor independente, pessoa física, com recursos para que ele possa realizar um estudo de viabilidade técnica e econômica de seu projeto e desenvolvimento de um protótipo físico.
Na maioria das vezes, os programas de apoio são voltados apenas para empresas, pessoas jurídicas com CNPJ, “como se o foco devesse estar em empresas, e não na inovação e qualidade do projeto de que se está falando, que pode movimentar muito dinheiro”.
Mais de 60% de tudo o que foi inventado ou aperfeiçoado no mundo até hoje foi a partir de inventores autônomos. “No Brasil, não há a preocupação com uma boa ideia vinda de anônimos, pessoas físicas. Se você não está conveniado a um centro de pesquisa, universidade ou pessoa jurídica, não receberá um centavo e terá de trilhar um caminho solitário, pedregoso e normalmente demorado até encontrar um parceiro para seu projeto”.
2. O empresário brasileiro tem perfil mais conservador, gosta de retorno a curto e [no máximo] médio prazo, e está com pouco capital de risco para investir. Uma nova ideia requer investimento em maquinário, desenvolvimento de modelos do produto, planejamento de marketing, etc. Isso faz a empresa sair do roteiro que estava planejado, podendo levar alguns anos até que, de fato, o produto seja lançado no mercado e traga o retorno desejado.
3. Há empresas cuja política não admite a entrada de ideias vindas de fora, por já possuírem departamentos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos em sua estrutura. Outras, porém, estão começando a se adaptar ao que vem sendo chamado de “open innovation”, que é a possibilidade de a empresa trazer inovação e aumentar seus lucros com base em ideias oriundas de fora, aceitando que no mundo tem muitas cabeças pensantes e que ideias surgem a todo momento dentro ou fora dessas organizações.
1. Não existe nenhum programa que apoie de fato o inventor independente, pessoa física, com recursos para que ele possa realizar um estudo de viabilidade técnica e econômica de seu projeto e desenvolvimento de um protótipo físico.
Na maioria das vezes, os programas de apoio são voltados apenas para empresas, pessoas jurídicas com CNPJ, “como se o foco devesse estar em empresas, e não na inovação e qualidade do projeto de que se está falando, que pode movimentar muito dinheiro”.
Mais de 60% de tudo o que foi inventado ou aperfeiçoado no mundo até hoje foi a partir de inventores autônomos. “No Brasil, não há a preocupação com uma boa ideia vinda de anônimos, pessoas físicas. Se você não está conveniado a um centro de pesquisa, universidade ou pessoa jurídica, não receberá um centavo e terá de trilhar um caminho solitário, pedregoso e normalmente demorado até encontrar um parceiro para seu projeto”.
2. O empresário brasileiro tem perfil mais conservador, gosta de retorno a curto e [no máximo] médio prazo, e está com pouco capital de risco para investir. Uma nova ideia requer investimento em maquinário, desenvolvimento de modelos do produto, planejamento de marketing, etc. Isso faz a empresa sair do roteiro que estava planejado, podendo levar alguns anos até que, de fato, o produto seja lançado no mercado e traga o retorno desejado.
3. Há empresas cuja política não admite a entrada de ideias vindas de fora, por já possuírem departamentos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos em sua estrutura. Outras, porém, estão começando a se adaptar ao que vem sendo chamado de “open innovation”, que é a possibilidade de a empresa trazer inovação e aumentar seus lucros com base em ideias oriundas de fora, aceitando que no mundo tem muitas cabeças pensantes e que ideias surgem a todo momento dentro ou fora dessas organizações.
Maiores dificuldades
O inventor Mike Foley dá as dicas para quem queira tornar suas ideias realidade. Siga  completamente. Uma invenção tem tantos “filtros” para passar ao longo do  caminho, que ela fica atolada. Certamente há longos períodos de descoberta.
Confiança é fundamental,  mas assim como é a relevância da criação. Isto é algo que realmente  economiza tempo e dinheiro? Isto é algo que já não existe? Será que  realmente funciona ou é realmente necessário? Aplica-se a um mercado  grande o suficiente?
Você pode  ter bastante confiança e resistência para ver literalmente centenas de  olhares em branco em casa, no trabalho, em ambientes sociais? Você é  capaz de manter-se focado, intenso e organizado o suficiente para passar  por fases difíceis do desenvolvimento por meses e meses? Você sabe como  gerenciar o tempo e atrair investimentos?
Você pode se  tornar um especialista em todos os aspectos do design, prototipagem,  patentes e trabalho de marca, análise de materiais, produção,  importação/exportação, análise de custos, marketing, dinheiro  levantamento, gestão de dinheiro, gestão empresarial, direito dos  contratos e uma série de outras coisas? Seja teimoso, mas aberto, é um  equilíbrio muito difícil. Ser mentor, é fundamental. Não empreste  dinheiro que você não pode facilmente pagar de volta.
Não tome  investimentos de ninguém que não pode dar ao luxo de perder cada  centavo. Se você tomar os investidores, lembre-se de tratá-los melhor do  que a si mesmo todos os dias em todos os sentidos, até que comemorem a  decisão de conhecê-lo. Tente manter o seu trabalho do dia, você vai  precisar dele. Tenha perseverança, vale a pena! Você está pronto?
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